Tristeza é perder os passos
Quando se tenta apontar direções.
Tristeza é aquele silêncio
Entre a sístole e a diástole.
Tristeza é alcançar a flor
E ver em seguida caírem as pétalas.
Tristeza, mesmo,
É uma agulha que alinhava as lágrimas por dentro.
Tristeza é um espaço imenso
Que nem eco encontra volta.
Tristeza é quando você tenta abraçar
E quebra ossos, versos e tentativas.
Tristeza costuma ser isso que te afasta
E te traz insuportavelmente perto,
É isso que anula enquanto precipita,
É essa ânsia de frio
Quando dentro expõe entranha
E chora.
É tudo, no entanto, que eu já não. É pranto.
É tudo que hoje cala, quando eu canto.
É tudo que silencia,
E eu, tanto.
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